Sopros do coraçao

Wednesday, January 31, 2007

Apetece-me...

...gostar de legumes cozidos. Comer ananás até rebentar. Chapinhar nas poças de lama. Andar sem relógio um dia inteiro. Sair a rua despenteada. Calçar um ténis e uma sabrina. Sentar numa gelataria e pedir um sabor de cada. Chorar até não haver mais nada para choar e ai gargalhar até me doer a barriga. Ouvir música aos berros e dançar. Correr praia abaixo e acabar no mar, molhada até aos joelhos. Olhar por cima do ombro e sorrir-te com ar de sacana. Deixar o cabelo voar ao vento. Ir atrás das pombas no jardim. Saltar entre os brancos e os azuis do passeio. Subir no baloiço até ao céu. Andar no muro. Comer uvas da parreira. Dizer a todos que os adoro. Beber vinho tinto. Rodopiar até ficar tonta.
Apetece-me tanto...

Thursday, January 25, 2007

Priminha (Xineka, vulgo Mara Abreu)


A minha Priminha, mesmo longe com um oceano entre nós , não sabemos viver uma sem a outra e decada vez que tamos juntas parece que nunca nos deixamos um minuto sequer. Adoro quando ela vem-me acordar com beijos lambuzados a chamar de parola. Com ela meto-me em aventuras, partilho a Calheta. Juntas construiremos o nosso castelo, naquelas pedrinhas na frente do nosso paraíso.

ADORO-Te



Joaninha (Juhs, vulgo Joana Santos)




Aquela Amiga, trago-a do secundário. Partilhámos segredos, momentos, entre outros. Não são 230km que estragam a nossa amizade, mesmo tendo estado afastadas um tempo só deu para perceber que mesmo esses 230km ou outra coisa qualquer não pode estragar a nossa amizade e aprendemos a dar mais valor, continuamos iguais, melhores quiçá mas o importante é que quando é verdadeira e do coração nada a separa.


Agradeço todas as palavras que me tem dado, todos os momentos que temos tido para, talvez, recuperar o tempo perdido. Sabe o que quero e o que gosto, critica quando necessário mas sempre para me ajudar.


Após o reencontro só posso agradecer a vida que me voltou a juntar a ela e que não nos volte a separar.


Obrigada, Juh:)

Wednesday, January 24, 2007

Rita (Surfi, vulgo Ana Rita Freitas)


A melhor companheira de viagens que se pode ter. Acompanhante de maluqueiras. amiga que partilha comigo as calorias ao consumirmos, tal qual um hábito doentio, pizzas as 6ªs numa noite de Verão. Calcorreia comigo os caminhos da Serra da Boa Viagem. Companheira de passeatas a pé e mergulhos, da forma como viemos ao mundo, no Cabo Mondego. Melhor ouvinte de cagadas mijadas. Faz-me demover a comprar coisas inúteis. Faz-me lembrar com um sorriso e muita saudade dos dias em Londres. É uma addicted a minha máquina fotográfica, e fica sempre PERFEITONA. Faz o meu telemóvel tocar trocentas mil vezes num curto espaço de tempo com mensagens tontas que me fazem gargalhar. Tem o sorriso perfeitinho e é uma boa companheira de FAF. Tem a voz mais linda e abafa por completo quando canta a "Rita Peixeira". A melhor companhia de copos. E pra aquecer é com ela e os bagaços do srº Celso.ADORO-TE

Todos

Apetece-me falar de quem vive comigo a minha vida...de quem me faz feliz e faz com que os meus sorrisos saiam mais alegres.


(ou Becas, vulgo Isabel Margarida Baptista)

O sorriso que a faz ter olhinhos de chinês sao o que me cativam, a sua vozinha de quem acabou de acordar cheia de alegria. O stress em que ela vive quando entra dentro do carro, mesmo sabendo que não há pressas nenhumas. As ressacas brutais que ela faz que deixam qualquer um mal disposto. A tendência que ela tem para se meter em alhadas e levar nas orelhas. A felicidade em que fico cada vez que sei que a vou ver. Todos os Verões, lembranças(boas e más), copos, sorrisos e lágrimas partilhados, os segredos escondidos entre montes de areia na praia, as saudades que tenho. Nada poderá ser esquecido nunca, porque amizades de Verão que perduram são as que mais longe vão e nós, seremos semrpe assim...as duas, um Verão, uma praia, a Figueira.

sorrisos


Eis que dou por mim e tenho um sorriso a sobressair dos meus lábios. Daqueles sorrisos que todos gostam e falam quando dele sentem falta. Faz-me falta sorrir com vontade, trazer sempre aquele sorriso estampada, mas ultimamente, mesmo sem razão, tenho-o trazido sempre comigo como quem traz as chaves dentro do bolso.

Eis que não existe razão para o sorriso andar sempre comigo, segundo dizem já faz parte de mim. Poucos me conhecem sem ser com aquele sorriso rasgado, mesmo quando ele é triste. É com ele que partilho as minhas tristezas, e por lhe guardar os meus maiores segredos ele nunca me deixa, e nao se desarma.

Aprendi a sorrir com a facilidade de quem chora e, tal como as lágrimas que deito quando encosto a cabeça naquele ombro, também o sorriso que não prescindo também é sincero.

Tuesday, January 23, 2007

Suspiros

Relembro e suspiro...
Aqueles suspiros que transparecem saudades e que largam pequenos murmúrios finais..Sabes?Neles revivo-te. Sem quereres invades as minhas memórias e figuras no meu pensamento.. Lembro-me das insanes situações que criavamos, dos hilariantes monólogos, dos corpos quentes à deriva nas molas contrariadas de um colchão.Lembro-me de tudo o que não gostava e que agora, miraculosamente aprecio. As sensações tornam-se tão reais... Ás vezes penso que gostava de recuperar-te, recuperar-nos...Muitas esqueço-me, a maioria, confesso.Quando te adoro, fecho-me ao mundo. As decisões ficam inalteradas e o tempo arrasta-se. Quando te afasto, a alma viva corroi, os desertos florescem...Os segredos, esses não se revelam. Nunca.As vontades surgem...embriagadas.
(Des)encontramo-nos naturalmente.

Distraida?!


- Distraiste-me!
- Não estavas concentrada.


Hoje acordei assim, distraida. Aliás, penso até que já me deitei desconcentrada. Pensando um bocado nestes ultimos dias tenho andado mesmo distraida, um tanto ou quanto desconcentrada.

Friday, January 19, 2007

Baús

Quero tudo poder guardar, dentro daquele baú castanho do fundo da cama. Sim, esse mesmo que me aguenta nos momentos que mais preciso...Esse que sabe e esconde todos os meus segredos.
É lá que vou guardando cada recordação. Guardo-as com a mesma força e alegria com que vivo para as depois recordar.É onde guardo o beijo inaugural dos dias, os salpicos do Verão, as memórias amarelecidas pelo tempo.
Esse baú que se falasse nada diria, apenas olharia para mim de soslaio, sorria e encolheria os ombros como quem diz "tudo sei, mas nada posso dizer.".
Relembro a cada minuto cada segundo ao teu lado, cada sorriso, a gargalhada mais sonora. O olhar atrevido e as palavras a sairem da tua boca. Sorrio quando lembro os teus gestos e deixo cair uma lágrima quando percebo que, tudo não passa, de apenas recordações.